Meu nome é Elton Minetto

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É impressão minha ou ultimamente os nerds (ou geeks, como queira) estão na moda?

Assistindo a TV por assinatura percebi que algumas séries tem nerds como personagens principais ou são voltadas para este público.

A série Chuck tem como protagonista um ex-aluno de Computação que trabalha concertando computadores em uma loja e possui um banco de dados de informações da CIA no cérebro. É complicado explicar assim, mas a série é bem divertida.

Outra série, também exibida pelo Warner Channel, é The Big Bang Theory. Nela quatro nerds moram no mesmo prédio e tem uma vizinha linda que é a paixão de um deles. E tome referências de ciência, quadrinhos, video games, cinema e literatura de ficção.

Mais voltado para a galera de computação é a série inglesa The It Crowd. Mostra as desventuras de uma equipe de TI em uma corporação. Está tudo lá. O chefe que não entende nada de informática, a falta de traquejo social dos membros da equipe, os usuários com perguntas idiotas, a falta de importância que a equipe tem para a empresa (em um episódio até os faxineiros são mais importantes que eles). Dá para reconhecer várias situações hilárias de quem trabalha com suporte técnico. Tudo isso com o humor ácido dos ingleses.

Isso sem falar do nerd-mor da TV. O Grisson, da série CSI. Impossível ser mais nerd que ele, com seus insetos, experimentos científicos e brilhantismo.

E dá para lembrar também que duas das séries mais importantes dos últimos anos - Lost e Heroes - são completamente nerds. Superpoderes, viagem no tempo, monstros, etc, são assuntos que nós comentamos por anos e agora você consegue conversar sobre isso com aquele seu amigo que nunca leu um quadrinho ou um livro de ficção na vida.

E o cinema também não fica de fora. No filme Duro de Matar 4.0, tanto o vilão quanto os heróis protegidos pelo aprendiz de Highlander John McLane (Bruce Willis) são os mais puros nerds de computador.

Lógico que várias vezes os personagens são representados por estereótipos, que na maioria das vezes, não refletem a verdade absoluta. Mesmo assim é legal ver alguém parecido conosco na TV. Nem que seja para ficar triste com a realidade da nossa profissão ou de nós mesmos :-)